De fato, não é porque o homem pode usar a
vontade livre para pecar que se deve supor que Deus
a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela
qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem
ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se
compreender, então, que ela foi concedida ao homem
para esse fim, considerando-se que se um homem a
usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas.
Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido
dada ao homem não apenas para agir corretamente,
mas também para pecar. Na verdade, por que deveria
ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim
para o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos
de ética.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona
sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)
A reestruturação global da indústria, condicionada
pelas estratégias de gestão global da cadeia de valor
dos grandes grupos transnacionais, promoveu um forte
deslocamento do processo produtivo, até mesmo de
plantas industriais inteiras, e redirecionou os fluxos de
produção e de investimento. Entretanto, o aumento da
participação dos países em desenvolvimento no produto
global deu-se de forma bastante assimétrica quando se
compara o dinamismo dos países do leste asiático com
o dos demais países, sobretudo os latino-americanos,
no período 1980-2000.
SARTI, F.; HIRATUKA, C. Indústria mundial: mudanças e tendências recentes. Campinas: Unicamp, n. 186, dez. 2010.
A dinâmica de transformação da geografia das
indústrias descrita expõe a complementaridade entre
dispersão espacial e
Entre os combatentes estava a mais famosa
heroína da Independência. Nascida em Feira de
Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria
de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da
proibição de mulheres nos batalhões de voluntários,
decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos,
amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se
às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
No processo de Independência do Brasil, o caso
mencionado é emblemático porque evidencia a