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Exibindo 1434 questões

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INF1780

História

      O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.

CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).

No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na

coação das milícias locais.
estagnação da dinâmica urbana.
valorização do proselitismo partidário.
disseminação de práticas clientelistas.
centralização de decisões administrativas.

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INF1779

Geografia

      A linhagem dos primeiros críticos ambientais brasileiros não praticou o elogio laudatório da beleza e da grandeza do meio natural brasileiro. O meio natural foi elogiado por sua riqueza e potencial econômico, sendo sua destruição interpretada como um signo de atraso, ignorância e falta de cuidado.

PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil
escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).

Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de regra, eles viam o meio natural como

ferramenta essencial para o avanço da nação.
dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
limitação topográfica para a promoção da urbanização.
obstáculo climático para o estabelecimento da civilização.

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INF1778

Geografia

Disponível em: www.imageforum-diffusion.afp.com. Acesso em: 6 jan. 2016.

O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na África do Sul fundamentava-se em ações estatais de segregacionismo racial. Na imagem, fuzileiros navais fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)

concentração fundiária, impedindo os negros de tomar posse legítima do uso da terra.
boicote econômico, proibindo os negros de consumir produtos ingleses sem resistência armada.
sincretismo religioso, vetando os ritos sagrados dos negros nas cerimônias oficiais do Estado.
controle sobre a movimentação, desautorizando os negros a transitar em determinadas áreas das cidades.
exclusão do mercado de trabalho, negando à população negra o acesso aos bens de consumo.

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INF1777

Sociologia

      A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e das sínteses filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que todas as questões são levantadas sem que nenhuma seja expressamente tratada. Não é com exames sumários e por meio de intuições rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia com base na 

vinculação com a filosofia como saber unificado.
reunião de percepções intuitivas para demonstração.
formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida social.
adesão aos padrões de investigação típicos das ciências naturais.
incorporação de um conhecimento alimentado pelo engajamento político.

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INF1776

Geografia

TEXTO I

      Mais de 50 mil refugiados entraram no território húngaro apenas no primeiro semestre de 2015. Budapeste lançou os “trabalhos preparatórios” para a construção de um muro de quatro metros de altura e 175 km ao longo de sua fronteira com a Sérvia, informou o ministro húngaro das Relações Exteriores. “Uma resposta comum da União Europeia a este desafio da imigração é muito demorada, e a Hungria não pode esperar. Temos que agir”, justificou o ministro.

Disponível em: www.portugues.rfi.fr. Acesso em: 19jun. 2015 (adaptado).

TEXTO II

      O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo do país.

Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).

O posicionamento governamental citado nos textos é criticado pelo ACNUR por ser considerado um caminho para o(a)
alteração do regime político.
fragilização da supremacia nacional.
expansão dos domínios geográficos.
cerceamento da liberdade de expressão.
fortalecimento das práticas de discriminação.