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Exame Nacional do Ensino Médio

Exibindo 895 questões

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INF1270

Filosofia

        Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.

ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).

O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre

idealidade e efetividade da moral.
nulidade e preservabilidade da liberdade.
ilegalidade e legitimidade do governante.
verificabilidade e possibilidade da verdade.
objetividade e subjetividade do conhecimento.

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INF1269

Filosofia

        A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”.

The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton:
história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia
das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física,
2006. p. 169 (adaptado).

Em contraponto a uma interpretação idealizada, o texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da ciência moderna:

Falsificação de teses.
Negação da observação.
Proposição de hipóteses.
Contemplação da natureza.
Universalização de conclusões.

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INF1268

História

TEXTO I

        A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado, embora beneficiassem a burguesia incipiente.

ANDERSON, P. In: DEYON, P. O mercantilismo.
Lisboa: Gradiva,1989 (adaptado).

TEXTO II

        As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural na esfera das relações econômicas.

SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo:
Abril Cultural, 1983 (adaptado).

Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre as relações entre Estado e economia foram formuladas. Tais concepções, associadas a cada um dos textos, confrontam-se, respectivamente, na oposição entre as práticas de

valorização do pacto colonial — combate à livre-iniciativa.
defesa dos monopólios régios — apoio à livre concorrência.
formação do sistema metropolitano — crítica à livre navegação.
abandono da acumulação metalista — estímulo ao livre-comércio.
eliminação das tarifas alfandegárias — incentivo ao livre-cambismo.

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INF1267

História

        A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57%).Éna rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de culto dessas religiões. O transporte público também é apontado como um local em que os adeptos das religiões de matrizes africanas são discriminados, geralmente quando se encontram paramentados por conta dos preceitos religiosos.

REGO, L. F.; FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M.
Catografia social de terreiros no Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro:PUC-Rio, 2014.

As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque

asseguram as expressões multiculturais.
promovem a diversidade de etnias.
falseiam os dogmas teológicos.
estimulam os rituais sincréticos.
restringem a liberdade de credo.

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INF1266

Geografia

TEXTO I

               Ouve o barulho do rio, meu filho
               Deixa esse som te embalar
               As folhas que caem no rio, meu filho
               Terminam nas águas do mar
               Quando amanhã por acaso faltar
               Uma alegria no seu coração
               Lembra do som dessas águas de lá
               Faz desse rio a sua oração.


MONTE, M. et al. O rio. In: Infinito particular. Rio de Janeiro:
Sony; Universal Music, 2006 (fragmento).

TEXTO II

        O atrativo ecoturístico não é somente o banho de cachoeira, sentar e caminhar pela praia, cavalgar, mas conhecer a biodiversidade, às vezes supostamente em extinção. Observar baleias, nadar com o golfinho, tocar em corais, sair ao encontro de dezenas de jacarés em seu hábitat natural são símbolos que fascinam um ecoturista. A natureza é transformada em espetáculo diferente da vida urbana moderna.

SANTANA, P. V. Ecoturismo: uma indústria sem chaminé?
São Paulo: Labur Edições, 2008.

São identificadas nos textos, respectivamente, as seguintes posturas em relação à natureza:

Exploração e romantização.
Sacralização e profanação.
Preservação e degradação.
Segregação e democratização.
Idealização e mercantilização.