A economia criativa é uma área que tem gerado uma enorme receita para os países, principalmente aqueles que investem fortemente nela. Ganhou notoriedade nos últimos anos e, a cada dia mais, igualmente no Brasil.
Nesse artigo, conheça mais sobre a economia criativa no Brasil e como a diversidade cultural e a inovação alavancam esse nicho.
A cultura é um fator indispensável para o desenvolvimento social e criativo dos seres humanos. Para tal, a economia criativa foi elaborada a partir da comercialização cultural, o que ocasiona um impacto econômico sem precedentes.
Através de apresentações musicais, peças de teatro, exposições artísticas, cinema, feiras literárias e muitos outros segmentos, a economia criativa tem fortalecido o mercado e se expandindo consideravelmente. É importante pensar em como sua intervenção vem desde a origem, ou seja, com a composição, a criação das obras e a produção, por exemplo, até o projeto final, com os artistas já no palco ou o filme em exibição.
Todos aqueles que passaram pelo processo de realização fazem parte da economia criativa, desde o primeiro até o último contato.
Esse é um setor de crescimento exponencial, pois a criatividade é algo que se renova ciclicamente, o que impulsiona o investimento na área. Um dos pontos de maior valor da economia criativa é a inovação, cuja importância é tão grande que desenvolvemos um curso especialmente dedicado a ele, com viés, ainda, na transformação digital.
No mundo inteiro, principalmente nas potências culturais, a economia criativa possui intensidade indiscutível. No Brasil não é diferente, pois dados da pesquisa “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil” de 2019, desenvolvida pelo FIRJAN, enfatizaram a representação da economia criativa como cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, superando a marca de 170 bilhões de reais.
Apesar da pandemia da COVID-19 possuir um papel importante no consumo cultural direto, como a partir das idas a museus, cinemas e apresentações físicas, outros setores se saíram ainda melhor. E, agora, com o desaceleramento dos casos e a reabertura, ainda mais espaços culturais estão recebendo visibilidade maior.
A exemplo, na última edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em dezembro de 2021, foi considerada um sucesso ainda que com restrições de público para atender as demandas da Organização Mundial da Saúde. O presidente da SNEL, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, comentou sobre o crescimento de vendas nos estandes das editoras participantes. Cerca de 250 pessoas participaram durante a edição e as vendas de exemplares chegaram à marca de 2 milhões, de acordo com a Agência Brasil.
Ainda, muitos dos eventos culturais presenciais precisaram se adaptar ao espaço on-line para se manterem. Uma pesquisa realizada pelo Itaú em parceria com o Datafolha, apresentou o crescimento do consumo cultural na esfera digital durante 2021, na qual os entrevistados pelo estudo apontaram maior consumo relacionado a apresentações artísticas de teatro e dança.
A cultura é um fator indispensável à identidade de um povo. Investir na cultura não é apenas uma maneira positiva e educativa de gerar receita, mas também valorizar a arte e todos os trabalhadores envolvidos na produção do que é apresentado no final.
Conheça alguns dos benefícios da economia criativa e sua difusão:
Geração de empregos
Valorização da arte
Incentivo educacional
Reconhecimento da propriedade intelectual
Estímulo às novas tecnologias
Criação de receita
Promoção da diversidade cultural
Viabilização de maior inclusão social
Aumento da mobilidade social
Existe uma infinidade de fatores que fazem da economia criativa substancial e sua expansão apenas os reforçam.
O Brasil é um país multicultural e diverso, que, ao investir em economia criativa apresenta novas possibilidades. Assim, considerando a importância do tópico, nós da Infinício preparamos um curso sobre Economia Criativa com uma das melhores professoras para você expandir seus conhecimentos.
Leitora assídua e apaixonada por comunicação.