Economia Criativa

Descrição do curso

O mundo está em constante mudança: as fronteiras reais são cada vez menos relevantes e novos hábitos de consumo estão surgindo. Para acompanhar essas transformações, as ferramentas digitais têm assumido um protagonismo nas estratégias empresariais, possibilitando, assim, a criação de novos modelos de negócio. Além de mudarem as relações de trabalho, as novas tecnologias alteraram a lógica de geração de riqueza na economia, tornando fértil o ambiente para os profissionais criativos. E é neste cenário que a Economia Criativa ganha destaque.

Em tempos de incerteza política e econômica, a economia criativa se mostra como uma importante fonte de renda e geração de empregos. Um levantamento feito pela Firjan apontou que, em 2017, essa indústria gerou R$ 171,5 bilhões - mais de 2,6% do PIB - e uma força de trabalho com mais de 837 mil trabalhadores formalizados. Mas o que, de fato, consiste a economia criativa?

Economia criativa é o conjunto de negócios baseados no capital intelectual, cultural e na criatividade que gera valor econômico. Ela tem como principal objetivo potencializar as competências criativas em todos os segmentos da indústria, estimulando o surgimento de novas oportunidades de negócio, além de ajudar na geração de renda, na criação de empregos e na produção de receitas de exportação. Tudo isso alinhado ao fato de promover a diversidade cultural e o desenvolvimento humano. Apesar de não existir uma definição única e pronta sobre o termo, a Economia Criativa visa, em linhas gerais, unir economia com criatividade.

Em resumo, a ideia central é incluir processos, ideias e empreendimentos que usam a criatividade como destaque para a criação de um produto. E quais são os setores da economia criativa? A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) elaborou um modelo que classifica as indústrias criativas em quatro eixos - patrimônio, artes, mídia e criações funcionais - sendo que juntos se desmembram em nove setores - expressões culturais tradicionais, sítios culturais, artes visuais, artes dramáticas, audiovisual e publicidade, mídia impressa, design, novas mídias e serviços criativos. Logo, todos os empregos e ocupações que se relacionam a esses setores são considerados como ocupações criativas.

Com o intuito de explorar o potencial da economia criativa, a professora Luciana Lima Guilherme criou o Curso de Negócios e Gestão em Economia Criativa. Ao longo das aulas, você vai desenvolver uma visão crítica sobre o campo da economia criativa, identificando aspectos e desafios a serem enfrentados. Todo o curso será pautado a casos exitosos e à identificação de oportunidades de desenvolvimento profissional, permitindo o conhecimento acerca dos potenciais de desenvolvimento em ecossistemas criativos e inovadores. No final, além do certificado de conclusão, você irá compreender como o uso de metodologias de análise de cenários e de tecnologias de gestão da inovação podem ajudar no fortalecimento, desenvolvimento e crescimento dos negócios ou empreendimentos.

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