A neurociência é uma área de estudos sobre o desenvolvimento do sistema nervoso, que auxilia bastante a compreensão do funcionamento cerebral, e como ele impacta na nossa capacidade de desempenho em diversas áreas.
O método estuda o sistema nervoso e quais são as suas influências no comportamento, nas emoções e na cognição dos seres humanos. Esse estudo tem como objeto a estrutura e a função do cérebro, assim como as interações entre o cérebro e o corpo.
Todo o controle e o funcionamento corporal são comandados pelo cérebro. A neurociência se dá pelo estudo cerebral para o desenvolvimento pessoal e profissional, e está sendo cada vez mais efetiva nos âmbitos da atualidade.
Neste artigo, entenda mais sobre o termo e confira algumas dicas para melhorar a sua concentração ao aplicá-lo.
A neurociência é uma área dedicada aos estudos do sistema nervoso, tendo o intuito de desvendar a sua estrutura, funcionamento, desenvolvimento e possíveis alterações. O foco de estudo é configurado por três objetos complexos, que são: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Esses elementos coordenam as atividades do corpo, sendo extremamente importantes para as atividades voluntárias e involuntárias.
Restrita por longos anos apenas ao aspecto biológico, a neurociência era voltada somente aos comandos cerebrais, executados e transportados pelo organismo. Até então, o cérebro não era diretamente relacionado à consciência humana.
Descoberto o seu protagonismo, ligação e correlação com a consciência, surgiram diversos questionamentos sobre o papel deste órgão tão fundamental para as decisões humanas. Logo, a neurociência ganhou mais espaço e relevância, devido ao seu potencial explicativo sobre as reações corporais e fenômenos mentais.
Ela se divide em cinco campos:
- Neurofisiologia: investigação de tarefas de áreas do sistema nervoso
- Neuroanatomia: compreensão estrutural do sistema nervoso, separando o cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em grupos, para que haja a nomeação das partes e a compreensão das suas determinadas funções.
- Neuropsicologia: estuda a interação entre as ações de nervos e as funções relacionadas à área psíquica.
- Neurociência comportamental: voltada à psicologia do comportamento, estuda o contato de organismos e fatores internos (pensamentos e emoções), ao comportamento que se enxerga, como: maneira de falar, de se postar e gesticular.
- Neurociência cognitiva: evidencia a capacidade cognitiva e o conhecimento do ser, como: raciocínio, aprendizado, memória. Estuda os comportamentos complexos.
Vale ressaltar que, em todos os campos desta ciência multidisciplinar, o cérebro é o principal objeto de estudo, uma vez que os processos da mente são influenciados por aspectos físicos capazes de alterar emocionalmente o indivíduo.
Mesmo com a existência de muitos fatores que induzem o desempenho humano, a neurociência capacita a explicação do funcionamento do cérebro, como são processadas as informações, como aprendemos e de que maneira conseguimos executar as tarefas.
Os seres humanos são indivíduos naturalmente dispersos. O mau uso de recursos como o grande alcance da internet e a evolução contínua de smartphones, apesar de facilitadores para diversas questões, pode provocar essa distração.
Por mais prazeroso que seja checar as redes sociais e responder mensagens em aplicativos de comunicação, essas ações muitas vezes podem causar prejuízos de tempo e energia.
A neurociência pode auxiliar a capacidade de concentração em ambientes profissionais ou de estudo. Para manter o foco, confira 8 dicas para vencer as distrações e se concentrar nas suas tarefas.
Trabalhe sem intervalos durante um determinado período e faça um intervalo de cinco a dez minutos entre esses blocos. As pausas possibilitam o descanso de áreas cerebrais ativas, e esse relaxamento permite o retorno ainda mais concentrado para a próxima atividade estipulada.
Não se alimentar bem é um fator prejudicial para a concentração humana. Precisamos e gastamos bastante energia durante a jornada de trabalho, portanto, certifique-se de manter uma alimentação adequada para que o organismo tenha força suficiente para focar nas tarefas, e para que o organismo não se disperse com a distração causada pela fome.
Um recurso excelente que auxilia a manter o foco é o uso de fones de ouvido. Eles reduzem o ruído do ambiente e ajudam no bem-estar ao ouvir determinadas músicas. Não se envolva com a trilha sonora escolhida, apenas tente relaxar ao ouvi-la. Músicas já conhecidas e que não exigem tanta atenção são as mais recomendadas.
Bagunça e ambientes desconfortáveis são fatores desfavoráveis para as atividades cerebrais. O sistema nervoso se espelha no ambiente ao seu redor. Não havendo lógica externamente, a organização interna é afetada. Mantenha seu ambiente de trabalho ou estudo limpo e organizado.
Exercícios físicos regulares auxiliam o desenvolvimento de áreas do cérebro ligadas à memória e ao processamento de informações, além de serem ótimos agentes para a saúde.
Informações e estímulos excessivos podem ser prejudiciais à saúde cerebral. Busque um tempo para esvaziar a mente e relaxar. A prática traz inúmeros benefícios às funções cognitivas, além de aumentar a capacidade de fixação de atenção, facilitar a tomada de decisões e favorecer a memória.
Dormir pelo menos sete horas por noite permite que a atividade cerebral seja superior à de quem dorme menos. Sonecas durante o dia também auxiliam na concentração, nos ganhos de memória e na capacidade de aprendizado.
Anotar suas ideias em papel garante mais facilidade em compreender e memorizar os assuntos anotados. O ato de escrever é bastante superior, cerebralmente falando, ao ato de teclar ou digitar.
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Equipe de Comunicação e Marketing da Infinício