Ao pensar no termo “economia”, a mente de maneira quase que automática idealiza a imagem de escritórios, gráficos e planilhas. Há envio direta a uma visão séria, porém a economia possui diversos segmentos, sendo um deles, a economia criativa, cuja força se intensificou nos últimos anos.
Para compreender a ideia de economia criativa e sua influência na cultura, esse artigo aprofundará seus aspectos gerais e a importância de expandir as fronteiras através de novas ideias e perspectivas.
A cultura faz parte integral da vida de todos os seres humanos e, dessa forma, colabora para o seu desenvolvimento social de acordo com uma série de fatores. Dentro dessa visão, a economia criativa surge como uma cultura mais comercial que, de algum modo, gera determinado impacto econômico.
A união da criatividade, seja através da música, artes cênicas, cinema ou qualquer outro, ao mercado gerou uma área inteira dedicada à extensão significativa. Pautado no setor do capital intelectual, o uso das ferramentas da criatividade são responsáveis por, desde a produção de uma canção até mesmo seu uso em comerciais, fazer com que essa seja uma das áreas mais promissoras da economia.
A criatividade humana para se reinventar constantemente é inesgotável, o que impulsiona o investimento na área, considerando a possibilidade de sempre haver frutos interessantes e novos, que também vão se atualizando conforme as evoluções sociais. A inovação é um ponto intrínseco, que, inclusive, é pauta de um dos nossos cursos: Inovação e Transformação Digital, ministrado por um dos mais renomados professores sobre o tópico.
Para perceber sua intensidade, os dados apresentados em uma pesquisa desenvolvida pelo FIRJAN na edição de 2019 do “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, a economia criativa representou quase 3% do PIB brasileiro, cujos números superaram a marca de 170 bilhões de reais.
Com a atual pandemia, frente o cancelamento de shows, exposições e a restrição ao acesso direto e presencial de grande parte dos setores presenciais, a economia criativa se viu prejudicada, porém a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2021 como o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável durante sua 74° Assembléia Geral, demonstrando mais uma vez a relevância do assunto.
Em diversos setores, a economia criativa foi beneficiada durante o período pandêmico, com ênfase nos que não exigiam aglomerações - apresentações musicais, exposições de arte, peças de teatro -, como o setor editorial. O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) divulgou, através de uma pesquisa realizada pela Nielsen BookScan, que durante os nove primeiros meses do ano de 2021, houve o aumento de quase 40% na venda de exemplares quando comparado ao ano anterior. O presidente da Snel comentou que, apesar da fragilidade apresentada pelo setor quanto a 2020 como o ápice do cenário pandêmico, os números ainda foram mais expressivos que em 2019.
O sucesso da área não para por aí, pois os dados extraídos por uma parceria entre o Datafolha e o Itaú Cultural, do Banco Itaú, observaram o crescimento do consumo cultural na esfera on-line durante a pandemia em 2021. Expressivamente, os entrevistados comentaram que seu maior consumo estava atrelado a apresentações artísticas de teatro, dança e música.
A sociedade tem evoluído com enorme rapidez e o mercado se adapta às demandas com foco na inovação, que em muito depende de doses significativas de criatividade. A Economia Criativa, como pôde ser apresentado, é um dos setores mais alinhados pois atua diretamente com a cultura, a inovação e a criatividade. Para não ficar por fora desse fenômeno, conheça nosso curso de Economia Criativa para expandir seus conhecimentos sobre negócios com conteúdo de melhor qualidade!
Leitora assídua e apaixonada por comunicação.