A economia criativa é um conjunto de atividades voltadas à cultura, criatividade e tecnologia que causam impacto e geram receita na economia. Entre os ofícios que se encaixam no contexto, estão: jornalismo, publicidade, rádio, televisão, design, cinema, arquitetura e artesanato. A produção, distribuição e criação desses produtos e serviços criativos são elementos que compõem o processo.
Originado em 1980, o termo foi inicialmente utilizado por Margareth Tatcher, na época primeira-ministra do Reino Unido, em um relatório voltado para a importância da criatividade e tecnologia. A proposta é unir criatividade e economia a fim de utilizar o capital intelectual em harmonia com a criação de valores simbólicos.
Posteriormente, em 1990, a economia criativa podia ser identificada pelo relatório Creative Nation: Commonwealth Cultural Policy e podia ser identificada nas indústrias criativas.
Separando as palavras que constituem o termo: economia consiste na ciência coordena a produção, distribuição e o consumo de produtos e serviços. E a criatividade se dá pela capacidade de criação e inovação. O termo é baseado na criação de produtos e serviços que gerem valores e sirvam como ferramentas contribuintes ao desenvolvimento social e econômico.
“[…]conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a níveis macro e micro à economia global.” — Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)
Além de contribuir para o desenvolvimento do crescimento econômico, a economia criativa também colabora relacionando tecnologia, inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade.
Atualmente podemos identificar a economia criativa na composição de músicas e produções artísticas, ou quando refeições são pedidas em aplicativos de delivery.
A economia criativa é divida em 13 segmentos referentes à quatro áreas de importância:
Consumo
Design, publicidade, marketing e moda.
Mídias
Setores editoriais e audiovisuais.
Cultura
Expressões culturais, patrimônio e artes, música, artes cênicas.
Tecnologia
Pesquisa e desenvolvimento, biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação ((TICs)
No ano de 2011 foi estabelecido o Plano da Secretaria de Economia Criativa, onde foi iniciado um debate acerca do direcionamento de ações para a área. O intuito do plano era a implementação de políticas públicas vinculadas a outros ministérios maiores.
Logo, no mesmo, através do Decreto nº 7.743, foram criados o Observatório de Economia Criativa (OBEC) e a Secretaria da Economia Criativa.
A economia criativa responde por cerca de 2,5% PIB do país. Os polos são concentrados, principalmente, na região sudoeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
As verbas destinadas às indústrias criativas são mal distribuídas e ainda não são suficientes para incentivar as atividades necessárias. Sendo assim, as propostas não são implementadas.
De acordo com a ONU, a economia criativa é o setor que mais se desenvolve na economia global. Segundo um levantamento da Firjan (Federação da Indústrias do Rio de Janeiro), o setor originou mais de 850 mil empregos formais, além de freelances e prestação de serviço. A quantidade expressiva de empregos gerados comprova a relevância para a economia: são 144 milhões de profissionais que integram o mercado de trabalho através de ocupações relacionadas ao ramo.
Em cenários de crise, a economia criativa engrandece, sendo uma base que possibilita a sustentação da situação financeira. Líder em núcleos de desenvolvimento de transformação e adaptabilidade, esse impacto no mercado acaba gerando melhorias para a sociedade, tendo como exemplo o contexto da pandemia de Covis-19.
Além disso, a economia criativa promove inclusão, transformação e sustentabilidade, assuntos imprescindíveis atualmente.
Como visto acima, a economia criativa é um setor fundamental para a economia e tem grande potencial para se expandir ainda mais no mercado. Quer saber mais sobre o termo? Não deixe de conferir o curso de Economia Criativa.
Equipe de Comunicação e Marketing da Infinício