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Exibindo 1074 questões

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INF500

Português



Disponível em: www.facebook.com/senadofederal. Acesso em: 9 dez. 2017.

Considerando-se a função social dos posts, essa imagem evidencia a apropriação de outro gênero com o objetivo de

promover o uso adequado de campanhas publicitárias do governo.
divulgar o projeto sobre transparência da administração pública.
responsabilizar o cidadão pelo controle dos gastos públicos.
delegar a gestão de projetos de lei ao contribuinte.
assegurar a fiscalização dos gastos públicos.

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INF499

Português
TEXTO I
     A língua não é uma nomenclatura, que se apõe a uma realidade pré-categorizada, ela é que classifica a realidade. No léxico, percebe-se, de maneira mais imediata, o fato de que a língua condensa as experiências de um dado povo.
FIORIN, J. L. Língua, modernidade e tradição. Diversitas, n. 2, mar.-set. 2014.

TEXTO II
     As expressões coloquiais ainda estão impregnadas de discriminação contra os negros. Basta recordar algumas delas, como passar um “dia negro”, ter um “lado negro”, ser a “ovelha negra” da família ou praticar “magia negra”.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em:22 maio 2018.

O Texto II exemplifica o que se afirma no Texto I, na medida em que defende a ideia de que as escolhas lexicais são resultantes de um
expediente próprio do sistema linguístico que nos apresenta diferentes possibilidades para traduzir estados de coisas.
ato inventivo de nomear novas realidades que surgem diante de uma comunidade de falantes de uma língua. 
mecanismo de apropriação de formas linguísticas que estão no acervo da formação do idioma nacional.
processo de incorporação de preconceitos que são recorrentes na história de uma sociedade.
recurso de expressão marcado pela objetividade que se requer na comunicação diária.

883

INF498

Português
     São vários os fatores, internos e externos, que influenciam os hábitos das pessoas no acesso à internet, assim como nas práticas culturais realizadas na rede. A utilização das tecnologias de informação e comunicação está diretamente relacionada aos aspectos como: conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada, nível de instrução, escolaridade, letramento digital etc. Os que detêm tais recursos (os mais escolarizados) são os que mais acessam a rede e também os que possuem maior índice de acumulatividade das práticas. A análise dos dados nos possibilita dizer que a falta de acesso à rede repete as mesmas adversidades e exclusões já verificadas na sociedade brasileira no que se refere a analfabetos, menos escolarizados, negros, população indígena e desempregados. Isso significa dizer que a internet, se não produz diretamente a exclusão, certamente a reproduz, tendo em vista que os que mais a acessam são justamente os mais jovens, escolarizados, remunerados, trabalhadores qualificados, homens e brancos.

SILVA, F. A. B.; ZIVIANE, P.; GHEZZI, D. R. As tecnologias digitais e seus usos.
Brasília; Rio de Janeiro: Ipea, 2019 (adaptado).

Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil socioeconômico dos usuários da internet no Brasil, os pesquisadores
apontam o desenvolvimento econômico como solução para ampliar o uso da rede.
questionam a crença de que o acesso à informação é igualitário e democrático. 
afirmam que o uso comercial da rede é a causa da exclusão de minorias.
refutam o vínculo entre níveis de escolaridade e dificuldade de acesso.
condicionam a expansão da rede à elaboração de políticas inclusivas.

884

INF497

Português
Papos
                                 — Me disseram...
                                 — Disseram-me.
                                 — Hein?
                                 — O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
                                — Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
                                — O quê?
                                — Digo-te que você...
                                — O “te” e o “você” não combinam.
                                — Lhe digo?
                                — Também não. O que você ia me dizer?
                                — Que você está sendo grosseiro, pedante e
                                chato. [...]
                                — Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me.
                                Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
                                — O quê?
                                — O mato.
                                — Que mato?
                                — Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te.
                                Ouviu bem? Pois esqueça-o e para-te. Pronome
                                no lugar certo é elitismo!
                                — Se você prefere falar errado...
                                — Falo como todo mundo fala. O importante é me
                                entenderem. Ou entenderem-me?

VERISSIMO. L.F. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva. 2001 (adaptado)

Nesse texto, o uso da norma-padrão defendido por um dos personagens torna-se inadequado em razão do(a)
falta de compreensão causada pelo choque entre gerações.
contexto de comunicação em que a conversa se dá.
grau de polidez distinto entre os interlocutores
diferença de escolaridade entre os falantes.
nível social dos participantes da situação.

885

INF496

Português
   Ora, sempre que surge uma nova técnica, ela quer demonstrar que revogará as regras e coerções que presidiram o nascimento de todas as outras invenções do passado. Ela se pretende orgulhosa e única. Como se a nova técnica carreasse com ela, automaticamente, para seus novos usuários, uma propensão natural a fazer economia de qualquer aprendizagem. Como se ela se preparasse para varrer tudo que a precedeu, ao mesmo tempo transformando em analfabetos todos os que ousassem repeli-la.
   Fui testemunha dessa mudança ao longo de toda a minha vida. Ao passo que, na realidade, é o contrário que acontece. Cada nova técnica exige uma longa iniciação numa nova linguagem, ainda mais longa na medida em que nosso espírito é formatado pela utilização das linguagens que precederam o nascimento da recém-chegada.

ECO, U.; CARRIÈRE, J.-C. Não contem com o fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010 (adaptado)

O texto revela que, quando a sociedade promove o desenvolvimento de uma nova técnica, o que mais impacta seus usuários é a
dificuldade na apropriação da nova linguagem.
valorização da utilização da nova tecnologia.
recorrência das mudanças tecnológicas.
suplantação imediata dos conhecimentos prévios.
rapidez no aprendizado do manuseio das novas invenções.