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Exibindo 1074 questões

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História
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova — 1932 

        A Educação Nova, alargando a sua finalidade para além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua verdadeira função social, preparando-se para formar “a hierarquia democrática” pela “hierarquia das capacidades”, recrutadas em todos os grupos sociais, a que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto, organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de “dirigir os desenvolvimentos natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de seu crescimento”, de acordo com uma certa concepção do mundo

Disponível em: www.histedbr.fe.unicamp.br. Acesso em: 7 out. 2015.

Os autores do manifesto citado procuravam contrapor-se ao caráter oligárquico da sociedade brasileira. Nesse sentido, o trecho propõe uma relação necessária entre
ensino técnico e mercado de trabalho.
acesso à escola e valorização do mérito.
ampliação de vagas e formação de gestores.
disponibilidade de financiamento e pesquisa avançada.
remuneração de professores e extinção do analfabetismo.

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Sociologia
        Numa sociedade em transição, a marcha da mudança, em diferentes graus, está impressa em todos os aspectos da ordem social, especialmente no jogo político, que nessas sociedades sempre apresenta padrões característicos de ambivalência, cujas raízes sociais se encontram na coexistência de dois padrões de estrutura social: o padrão tradicional, em declínio, e o novo, emergente, em expansão. Em tais situações, é possível encontrar, simultaneamente, apoio para uma orientação política ou para outra que seja exatamente o seu oposto. O padrão ambivalente do processo político, nas sociedades em desenvolvimento, é o que explica um dos seus traços mais salientes, e que consiste na tendência ao adiamento das grandes decisões. Resulta daí que a inércia política ou a convulsão política podem se suceder uma à outra em períodos surpreendentemente curtos.

PINTO, L. A. C. Sociologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975 (adaptado). 

De acordo com a perspectiva apresentada, central no pensamento social brasileiro dos anos 1950 e 1960, o desenvolvimento do país foi marcado por
radicalidade nas agendas de reforma das elites dirigentes.
anomalias na execução dos planos econômicos ortodoxos.
descompassos na construção de quadros institucionais modernos.
ilegitimidade na atuação dos movimentos de representação classista.
vagarosidade na dinâmica de aperfeiçoamento dos programas partidários.

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Geografia
        As grandes empresas seriam, certamente, representação de um exercício de poder, ante o grau de autonomia de ação de que dispõem. O que se pretende salientar é a ideia de enclave: plantas industriais que estabelecem relações escassas com o entorno, mas exercem grande influência na economia extralocal.

DAVIDOVICH, F. Estado do Rio de Janeiro: o urbano metropolitano.
Hipóteses e questões. GeoUERJ, n. 21, 2010.

Que tipo de ação tomada por empresas reflete a forma de territorialização da produção industrial apresentada no texto?
Criação de vilas operárias.
Promoção de eventos comunitários.
Recuperação de áreas degradadas.
Incorporação de saberes tradicionais.
Importação de mão de obra qualificada.

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História

TEXTO I

        Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol da liberdade política e religiosa do povo inglês; significou o primeiro confronto entre a liberdade e a tirania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo.

ARRUDA, J. J. A. Perspectivas da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado).

TEXTO II

      A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na Terra.

HILL, C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado).

A concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência de 
pluralidade das demandas sociais.
homogeneidade das lutas religiosas.
unicidade das abordagens históricas.
superficialidade dos interesses políticos.
superioridade dos aspectos econômicos.

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História
Por que o Brasil continuou um só enquanto a América espanhola se dividiu em vários países?

        Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria, reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos do que propriamente as universidades.

BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).

Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao
papel desempenhado pelas instituições de ensino na criação das múltiplas identidades.
controle exercido pelos grupos de imprensa na centralização das esferas administrativas.
abandono sofrido pelas comunidades de docentes na concepção de coletividades políticas.
lugar ocupado pelas associações de acadêmicos no fortalecimento das agremiações estudantis.
protagonismo assumido pelos meios de comunicação no desenvolvimento das nações alfabetizadas.