A evolução da tecnologia vem suprindo muitos conhecimentos técnicos com o desenvolvimento das máquinas. Com isso, habilidades comportamentais passaram a ser bastante requisitadas no mercado de trabalho. Manter o equilíbrio pessoal pode ser uma das competências mais importantes atualmente.
Neste artigo abordaremos a inteligência emocional. Continue lendo para entender mais sobre o assunto.
A inteligência emocional consiste na capacidade de identificação e controle de emoções e sentimentos, sejam eles individuais ou alheios.
Esse conceito da psicologia é responsável pela definição do indivíduo apto a identificar e compreender facilmente os seus sentimentos e os de quem está a sua volta.
Isso se dá por traços de personalidade ou por conjuntos de competências que auxiliam o enfrentamento de contextos emocionais, podendo ser inatos ou posteriormente desenvolvidos.
A capacitação em questão permite o desenvolvimento de habilidades para melhor compreensão de emoções e gerenciamento de sentimentos e atitudes conforme o decorrer das situações.
Saber como agir em momentos complicados de adversidade é um diferencial crucial altamente cotado no mercado de trabalho, podendo promover a melhora do relacionamento entre funcionários. Isso é chamado relacionamento interpessoal e tem como base a relação entre pessoas. A inteligência emocional aprimora a interação e a comunicação tanto profissional, quanto pessoal.
Além disso, ainda é uma colaboradora da prevenção de distúrbios psicossomáticos e transtornos psicológicos, como: depressão e ansiedade.
A inteligência emocional parte do princípio da percepção de emoções. Isso nada mais é do que a identificação dos sentimentos ocasionados por determinadas circunstâncias.
Após isso, é necessário que se consiga manter uma linha de raciocínio por meio do emprego das informações obtidas na etapa anterior.
O entendimento das emoções é a fase seguinte, em que será realizada a compreensão emocional. E por fim, vem o gerenciamento de emoções, ou seja, lidar, de fato, com os sentimentos.
Inicialmente, ainda sem essa denominação, o conceito foi apresentado por Charles Darwin durante o século XIX como fatores de instinto e sobrevivência, tendo como base a teoria evolucionista da adaptabilidade.
No século XX, Howard Gardner aprimorou a definição ao nível de inteligência social, capacidade de compreensão e motivação mútua. Além disso, Gardner abordava outros fatores, como: inteligências múltiplas e aspectos interpessoais.
Na década de 90, Peter Salovey e John D. Mayer apresentaram o termo atualmente utilizado em uma revista chamada "Imagination, Cognition and Personality".
Por fim, em 1995, Daniel Goleman popularizou o termo com o lançamento do livro "Inteligência Emocional", apresentando os seguintes fundamentos:
Autoconsciência: reconhecimento emocional
Autorregulação: capacidade de lidar com as emoções
Automotivação: capacidade de motivar a si e ao próximo
Empatia: compreensão de outros pontos de vista
Habilidades Sociais: interação social
Ademais, Goleman apresentou outros 12 domínios essenciais para o desenvolvimento da inteligência emocional, confira:
Autoconhecimento emocional
Autocontrole emocional
Adaptabilidade
Orientação para realização
Perspectiva positiva
Empatia
Consciência organizacional
Influência
Coach e mentoria
Administração de conflitos
Trabalho em equipe
Liderança inspiradora
Para desenvolver a inteligência emocional, primeiramente é preciso entender as emoções através dos princípios da autoconsciência. A análise e a observação dos cenários emocionais são fundamentais. Questionar como e o porquê das emoções geradas, como surgiram e quais foram as manifestações podem ser boas alternativas para compreender os quadros. Vale lembrar que as emoções podem ser psicológicas (pensamentos, aflições, crenças) ou físicas (dores e sensações).
Após entender o que se passa internamente, passamos para o controle emocional. Possuir o domínio das emoções facilita a capacidade de regulação e gerenciamento dos sentimentos.
A próxima etapa é chamada automotivação e se dá pela utilização das emoções a seu favor. Para isso, é preciso que haja o equilíbrio entre fatores racionais e emocionais.
A empatia também é um dos princípios da inteligência emocional. Essa competência capacita o indivíduo a reconhecer as emoções alheias, valorizando o bem social.
Por último vem o relacionamento interpessoal, isto é, a importância do trabalho em conjunto e a capacidade de comunicação e interação com o outro.
A inteligência emocional promove vantagens pessoais e profissionais. Confira a lista:
“Inteligência emocional” - Daniel Goleman
"Mindset: A nova psicologia do sucesso" - Carol S. Dweck
“Autocompaixão” - Kristin Neff
“Agilidade emocional” - Susan David
"Inteligência emocional 2.0" - Travis Bradberry e Jean Greaves
"Antifrágil" - Nassim Nicholas
"Gestão da Emoção" - Augusto Cury
"A coragem de ser imperfeito" - Brené Brown
Comunicação não-violenta" - Marshall Rosenberg
"O Poder do Hábito" - Charles Duhigg
A inteligência emocional é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo. Identificar e lidar com as emoções são demandas atuais do mercado que ganharam bastante visibilidade devido ao desenvolvimento acelerado das máquinas.
O desempenho profissional pode ser afetado por emoções e sentimentos causados por situações externas, logo, é preciso entendê-los e saber como enfrentá-los.
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Equipe de Comunicação e Marketing da Infinício