A mente humana é um terreno demasiado complexo, alvo de estudos árduos em busca de compreendê-la. Uma das nuances negativas apresentadas nesse cenário é a das crenças limitantes, que podem ser reflexo de diversos fatores. Você sabe o que é? Ao longo deste artigo, será apresentado não somente o que são, mas como quebrá-las e de qual forma fortalecer reforços positivos.
Diferente do que é de senso comum, a palavra “crença” não é intrínseca ao sentido religioso. Ela pode, sim, referir-se ao sentido de seguir determinada doutrina de fé, entretanto, não há restrição.
Uma das atribuições de significado à palavra é oferecida pelo Oxford Languages como “estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa”. Diante dessa elucidação, pode-se ter em mente que há maneiras de se crer em absolutamente qualquer conceito, inclusive em coisas que não são saudáveis para si.
Por muitas vezes, o ser humano não possui capacidade de distinguir ações que verdadeiramente serão benéficas para si ou as nocivas, seja imediatamente ou a longo prazo. Pequenas atitudes tóxicas podem levar uma pessoas a um caminho de desilusões e, não obstante, limitações. É nessa forma que melhor se pode compreender as crenças limitantes: são aquelas que interrompem o desenvolvimento sadio de um indivíduo, seja no âmbito pessoal ou profissional. Se caracterizam por ideias como: “eu não sou bom o suficiente para isso”, “não tenho capacidade”, “as outras pessoas são melhores que eu” e outras questões desse gênero.
As crenças limitantes podem se dar não apenas de pequenas ações tomadas por si, mas o mundo externo também exerce bastante influência. A seguir, alguns exemplos:
As crenças pessoais são as já comentadas no tópico anterior, caracterizadas por pequenas ações que desencadeiam a criação desses bloqueios.
Ter medo é altamente comum. Os seres humanos se utilizam desse mecanismo para fins de proteção, contudo, quando ultrapassa as barreiras do compreensível, estabelece barreiras que impedem a realização de coisas que poderiam ser mais simples. Nesse sentido, o indivíduo deixa de fazer tal coisa por medo do reflexo da atitude, como por exemplo mudar para um emprego melhor por receio do novo ou de não ser bom para a vaga.
Nesse caso, ao uma vez vivenciar certa situação, vem a acreditar que aquilo é um padrão, algo recorrente. Dessa forma, evita fazer e, novamente, obstrui a possível oportunidade apartada pela generalização.
Quem nunca deu uma desculpa para deixar de fazer algo que, na realidade, não queria de verdade? Apesar de banalizada, as desculpas para se desvencilhar de certos cenários tem propensão a se tornar uma bola de neve e causar a perda de chances únicas.
Nas crenças hereditárias, o meio familiar, por exemplo, pode provocar a evolução vertiginosa de conceitos desfavoráveis que levarão ao caminho das crenças limitantes. Afinal, ouvir demasiadamente algo como “seus primos são mais inteligentes que você” pode ecoar como o fato de que se deve estudar mais para estar à suposta altura dos primos, porém, nada em excesso traz retorno positivo.
Ao reconhecer que essas crenças estão agarradas ao psicológico de maneira a corromper a vida de um indivíduo e interferir em suas conexões com o restante do mundo, primordialmente é requerido atendimento psicológico. A psicologia ou psicoterapia ajudarão a reconhecê-las, desmembrá-las e desfazê-las.
As crenças limitantes são fatores que distorcem a visão que uma pessoa tem sobre si mesma e as coisas ao seu redor. Dessa forma, a ajuda profissional irá ser de extrema colaboração à descoberta de suas limitações e, logo, com paciência, ajudar a substituí-las por boas ocupações. Alguns fatores que levam a crenças limitantes podem também se desenvolver como traumas, o que reforça a necessidade de ajuda profissional.
Crenças limitantes são perigosas à saúde e ao desenvolvimento de um indivíduo. Dessa forma, há uma importância incontestável na busca de se reafirmar positivamente. Reconhecer espaços que requerem melhorias e precisam de atenção especial para que haja o desenvolvimento de uma vida sadia, é o primeiro passo para se livrar das crenças limitantes e garantir um novo recomeço com uma mente livre.
Leitora assídua e apaixonada por comunicação.