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Exibindo 1434 questões

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INF1580

Português

        Sítio Gerimum
        Este é o meu lugar [...]
        Meu Gerimum é com g
        Você pode ter estranhado
        Gerimum em abundância
        Aqui era plantado
        E com a letra g
        Meu lugar foi registrado.

OLIVEIRA, H. D. Língua Portuguesa, n. 88, fev. 2013 (fragmento).

Nos versos de um menino de 12 anos, o emprego da palavra “Gerimum” grafada com a letra “g” tem por objetivo

valorizar usos informais caracterizadores da norma nacional.
confirmar o uso da norma-padrão em contexto da linguagem poética.
enfatizar um processo recorrente na transformação da língua portuguesa.
registrar a diversidade étnica e linguística presente no território brasileiro.
reafirmar discursivamente a forte relação do falante com seu lugar de origem.

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INF1579

Português

      PROPAGANDA — O exame dos textos e mensagens de Propaganda revela que ela apresenta posições parciais, que refletem apenas o pensamento de uma minoria, como se exprimissem, em vez disso, a convicção de uma população; trata-se, no fundo, de convencer o ouvinte ou o leitor de que, em termos de opinião, está fora do caminho certo, e de induzi-lo a aderir às teses que lhes são apresentadas, por um mecanismo bem conhecido da psicologia social, o do conformismo induzido por pressões do grupo sobre o indivíduo isolado.

BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política.
Brasília: UnB, 1998 (adaptado).

De acordo com o texto, as estratégias argumentativas e o uso da linguagem na produção da propaganda favorecem a

reflexão da sociedade sobre os produtos anunciados.
difusão do pensamento e das preferências das grandes massas.
imposição das idéias e posições de grupos específicos.
decisão consciente do consumidor a respeito de sua compra.
identificação dos interesses do responsável pelo produto divulgado.

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INF1578

Literatura

O farrista

                        Quando o almirante Cabral
                        Pôs as patas no Brasil
                        O anjo da guarda dos índios
                        Estava passeando em Paris.
                        Quando ele voltou de viagem
                        O holandês já está aqui.
                        O anjo respira alegre:
                        “Não faz mal, isto é boa gente,
                        Vou arejar outra vez.”
                        O anjo transpôs a barra,
                        Diz adeus a Pernambuco,
                        Faz barulho, vuco-vuco,
                        Tal e qual o zepelim
                        Mas deu um vento no anjo,
                        Ele perdeu a memória...
                        E não voltou nunca mais.

MENDES, M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

configura um ideal de nacionalidade pela integração regional.
remonta ao colonialismo assente sob um viés iconoclasta.
repercute as manifestações do sincretismo religioso.
descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
promove inovações no repertório linguístico.

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INF1577

Português

A língua tupi no Brasil

      Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”.

      Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII, graças ao isolamento geográfico da cidade e à atividade pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, expedições ao sertão em busca de escravos índios. Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua.

   “Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de 100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Isso mudou o tupi paulista, que, além da influência do português, ainda recebia palavras de outros idiomas.” O resultado da mistura ficou conhecido como língua geral do sul, uma espécie de tupi facilitado.

ÂNGELO, C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado).

O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação do português brasileiro, depreende-se que essa língua indígena

contribuiu efetivamente para o léxico, com nomes relativos aos traços característicos dos lugares designados.
originou o português falado em São Paulo no século XVII, em cuja base gramatical também está a fala de variadas etnias indígenas.
desenvolveu-se sob influência dos trabalhos de catequese dos padres portugueses, vindos de Lisboa.
misturou-se aos falares africanos, em razão das interações entre portugueses e negros nas investidas contra o Quilombo dos Palmares.
expandiu-se paralelamente ao português falado pelo colonizador, e juntos originaram a língua dos bandeirantes paulistas.

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INF1576

Português

CIPRIANI, F. Disponível em: www.snmsolutions.com.br. Acesso em: 15 maio 2013 (adaptado).

O consumidor do século XXI, chamado de novo consumidor social, tende a se comportar de modo diferente do consumidor tradicional. Pela associação das características apresentadas no diagrama, infere-se que esse novo consumidor sofre influência da

cultura do comércio eletrônico.
busca constante pelo menor preço.
divulgação de informações pelas empresas.
necessidade recorrente de consumo.
postura comum aos consumidores tradicionais.