De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro, pela terapêutica
indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os jesuítas foram os reais iniciadores do
exercício de uma medicina híbrida que se tornou marca do Brasil colonial. Alguns
religiosos vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a maioria aprendeu na
prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a um físico, cirurgião, barbeiro ou
boticário.
GURGEL, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática medicinal descrita é a