Localizado a 160 km da cidade de Porto Velho
(capital do estado de Rondônia), nos limites da Reserva
Extrativista Jaci-Paraná e Terra Indígena Karipunas,
o povoado de União Bandeirantes surgiu em 2000 a
partir de movimentos de camponeses, madeireiros,
pecuaristas e grileiros que, à revelia do ordenamento
territorial e diante da passividade governamental,
demarcaram e invadiram terras na área rural
fundando a vila. Atualmente, constitui-se na região
de maior produção agrícola e leiteira do município de
Porto Velho, fornecendo, inclusive, alimentos para a
Hidrelétrica de Jirau.
SILVA, R. G. C. Amazônia globalizada — o exemplo de Rondônia.
Confins, n. 23, 2015 (adaptado).
A dinâmica de ocupação territorial descrita foi decorrente da
A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais,
tem uma organização coletiva de tal forma expressiva
que coopera para o abastecimento de mantimentos da
cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela
feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no
Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os
frequentadores do litoral sul do estado, além do
restaurante quilombola que atende aos turistas.
ALMEIDA, A. W. B. (Org.). Cadernos de debates nova cartografia
social: Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova
Cartografia Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado).
No texto, as estratégias territoriais dos grupos de
remanescentes de quilombo visam garantir:
Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS)
como uma política para todos constitui-se uma
das mais importantes conquistas da sociedade
brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado
e defendido como um marco para a cidadania e o
avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo
de Estado no qual políticas protegem os cidadãos
e reduzem as desigualdades. O SUS é uma diretriz
que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o
exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar
como valores de uma sociedade fraterna, pluralista
e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição
Federal de 1988.
RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos
sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate,
n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, duas características da concepção da
política pública analisada são:
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer
a verdade pondo em risco a própria integridade física,
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas,
já que o prejuízo não será apenas individual,
mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e
os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor
para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época
moderna expressa na distinção entre