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Exibindo 1074 questões

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INF364

Sociologia
Do século XVI em diante, pelo menos nas classes mais altas, o garfo passou a ser usado como utensílio para comer, chegando através da Itália primeiramente à França e, em seguida, à Inglaterra e à Alemanha, depois de ter servido, durante algum tempo, apenas para retirar alimentos sólidos da travessa. Henrique III introduziu-o na França, trazendo-o provavelmente de Veneza. Seus cortesãos não foram pouco ridicularizados por essa maneira “afetada” de comer e, no princípio, não eram muito hábeis no uso do utensílio: pelo menos se dizia que metade da comida caía do garfo no caminho do prato à boca. Em data tão recente como o século XVII, o garfo era ainda basicamente artigo de luxo, geralmente feito de prata ou ouro.

ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.


O processo social relatado indica a formação de uma etiqueta que tem como princípio a 
distinção das classes sociais.
valorização de hábitos de higiene.
exaltação da cultura mediterrânea.  
consagração de tradições medievais.
disseminação de produtos manufaturados. 

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INF363

Conhecimentos Gerais
A Cavalgada de Sant’Ana é uma expressão da devoção dos vaqueiros à padroeira de Caicó (RN). Nas décadas de 1950 a 1970, esse evento, então denominado Cavalaria, era celebrado pelas pessoas que residiam na zona rural do município de Caicó. Essas pessoas usavam os animais (jegues, mulas e cavalos) como único meio de transporte, sobretudo para se dirigirem à cidade nos dias de feiras, trazendo seus produtos para comercializarem. Estando em Caicó no período da Festa de Sant’Ana, esses agricultores se organizavam em cavalgada até o pátio da Catedral de Sant’Ana para louvar a santa e receber bênção para seus animais. Por volta da década de 1970, com a chegada do automóvel à zona rural do município, essa expressão cultural foi extinta. O meio de transporte utilizando os animais passou a ser substituído por carros, sobretudo caminhonetes e caminhões, que transportavam os camponeses para a cidade em dias de feiras e festas. Desde 2002, um grupo de caicoenses retomou essa expressão cultural e, em conjunto com a associação dos vaqueiros, realiza no primeiro domingo da Festa a Cavalgada de Sant’Ana. O evento, além de contar com a participação dos cavaleiros que residem nas zonas rurais, atrai também pessoas que residem em Caicó, cidades vizinhas e amantes das vaquejadas.

FESTA DE SANT’ANA. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 12 out. 2021 (adaptado).

As mudanças culturais mencionadas no texto caracterizam-se pela presença de
elementos tradicionais e modernos em torno de uma crença religiosa. 
argumentos teológicos e históricos em consequência de uma ordem papal. 
fundamentos estéticos e etnográficos em função de uma cerimônia clerical.
práticas corporais e esportivas em decorrência de uma imposição eclesiástica. 
discursos filosóficos e antropológicos em resultado de uma determinação paroquial. 

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INF362

Filosofia
Quem se mete pelo caminho do pedido de perdão deve estar pronto a escutar uma palavra de recusa. Entrar na atmosfera do perdão é aceitar medir-se com a possibilidade sempre aberta do imperdoável. Perdão pedido não é perdão a que se tem direito [devido]. É com o preço destas reservas que a grandeza do perdão se manifesta.

RICOEUR, P. O perdão pode curar. Disponível em: www.lusosofia.net. Acesso em: 14 out. 2019.

A reflexão sobre o perdão apresentada no texto encontra fundamento na(s) 
rejeição particular amparada pelo desejo de poder.
decisão subjetiva determinada pela vontade divina. 
liberdade mitigada pela predestinação do espírito. 
escolhas humanas definidas pelo conhecimento empírico.
relações interpessoais mediadas pela autonomia dos indivíduos. 

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INF361

Ciência Política



LAERTE. Disponível em: www.laerte.art.br. Acesso em: 23 nov. 2021 (adaptado).

A charge ilustra um anseio presente na sociedade contemporânea, que se caracteriza pela 

situação de revolta individual. 
satisfação de desejos pessoais.
participação em ações decisórias.
permanência em passividade social. 
conivência em interesses partidários.

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INF360

Filosofia
       A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo tardio. Ela é procurada por quem quer escapar ao processo de trabalho mecanizado para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao mesmo tempo, a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão profundamente a fabricação das mercadorias destinadas à diversão que essa pessoa não pode mais perceber outra coisa senão as cópias que reproduzem o próprio processo de trabalho.

ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

No texto, o tempo livre é concebido como
consumo de produtos culturais elaborados no mesmo sistema produtivo do capitalismo.
forma de realizar as diversas potencialidades da natureza humana. 
alternativa para equilibrar tensões psicológicas do dia a dia.
promoção da satisfação de necessidades artificiais.
mecanismo de organização do ócio e do prazer.